Magnésio X Saúde Mental

Gabriela Motta

Aluna da pós-graduação em Nutrição Esportiva e Estética

@nutrigabrielamotta

A busca pela felicidade é algo inerente ao ser humano. Do primeiro abrir dos olhos até o último, pelo menos alguma vez no dia o pensamento de ser feliz surge como um objetivo a ser alcançado. E objetivos são sempre precedidos de escolhas, só assim se tornam passíveis de realização.

Para ser feliz: quanto disso é sorte e quanto é resultado de boas escolhas decorrentes de um dia a dia inteligente? Já parou pra pensar que dessas escolhas diárias uma das mais recorrentes é o que você ingere? Nos alimentamos todos os dias, sem exceção, e mais de uma vez no geral. Pense no impacto que um hábito tão recorrente exerce sobre seu corpo. É digno de se atentar!

A depressão é uma doença de desordem mental e de etiologia multifatorial que atinge milhões de indivíduos em todo o mundo. O que acontece é um desbalanço dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina no sistema nervoso central, que é o responsável pela regulação da fome, sono e humor. Em decorrência disso são observados sintomas como: falta de energia, ansiedade, tristeza persistente, irritabilidade e falta de interesse pelas atividades habituais.

Sabe-se que os quadros depressivos estão cada vez mais frequentes e são extremamente prejudiciais à saúde do indivíduo que sofre desta condição, afetando desde a qualidade de vida social e familiar, até a produtividade no local de trabalho. Além de levar o indivíduo à um aumento na chance de desenvolver doenças cardiovasculares, demência e morte precoce, a depressão ocupa o terceiro lugar entre os transtornos responsáveis pela carga global de doenças, com previsão de alcançar o primeiro lugar até 2030.

Diversos estudos mostram que as intervenções preventivas são responsáveis por reduzir consideravelmente a incidência de novos episódios de depressão, e que o estilo de vida e os hábitos alimentares do indivíduo apresentam eficácia comprovada neste processo.

O magnésio é um mineral comumente carente na dieta de pacientes depressivos em função de alguns fatores como: escolha frequente por alimentos processados (o refinamento do grão elimina o magnésio presente quando este se encontra em sua forma íntegra), dietas com alta ingestão de gordura e cálcio, estresse crônico, terapias medicamentosas, dentre outros. 

O magnésio participa do funcionamento de mais de 325 enzimas do organismo e possui ação antidepressiva pois é essencial para que ocorra a ligação do receptor de serotonina, além de ser de extrema importância na formação e utilização de ATP

Dessa forma, a suplementação para gerar a manutenção de níveis saudáveis ​​de magnésio está associada a um efeito protetor contra a depressão e o TDAH. A suplementação de magnésio pode ser feita diariamente e a qualquer momento do dia. Qualquer forma de magnésio pode ser usada para atenuar sua deficiência. Hoje em dia há diversas formas farmacêuticas (magnésio dimalato, quelado, treonato, cloreto, citrato…) todas com efeitos próximos, porém, com pequenas particularidades, como, por exemplo, a forma treonato de magnésio, que é mais utilizada para a parte cognitiva. 

Sendo assim, é de suma importância a avaliação de um médico e/ou nutricionista para prescrever a melhor dose e posologia para cada paciente.

Quer saber mais sobre o assunto? Acesse:

Artigo 1

Artigo 2

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